Novo mínimo injetará até R$ 57 bi no mercado
O governo federal e municípios brasileiros fizeram as contas e estimaram em R$ 32,8 bilhões o volume de dinheiro que vai reforçar a roda da economia em 2016 com o acréscimo de R$ 92 no salário mínimo – de R$ 788 o piso passa a valer R$ 880 a partir de sexta-feira (1º de janeiro). Só da União, as despesas com pagamento de servidores, pensionistas e aposentados vai consumir mais R$ 30,2 bilhões no ano, enquanto as prefeituras vão gastar outros R$ 2,6 bilhões. Os dados são do Ministério do Planejamento e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e foram divulgados em seguida ao anúncio do novo mínimo. O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, concedeu entrevista coletiva à imprensa em que fez avaliações pelo governo sobre o novo piso e seu impacto sobre a economia. Considerando-se o número de trabalhadores (48,3 milhões) que recebem o mínimo, estimado pelo Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) em estudo divulgado na tarde de segunda-feira