Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2016

Novo mínimo injetará até R$ 57 bi no mercado

O governo federal e municípios brasileiros fizeram as contas e estimaram em R$ 32,8 bilhões o volume de dinheiro que vai reforçar a roda da economia em 2016 com o acréscimo de R$ 92 no salário mínimo – de R$ 788 o piso passa a valer R$ 880 a partir de sexta-feira (1º de janeiro). Só da União, as despesas com pagamento de servidores, pensionistas e aposentados vai consumir mais R$ 30,2 bilhões no ano, enquanto as prefeituras vão gastar outros R$ 2,6 bilhões. Os dados são do Ministério do Planejamento e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e foram divulgados em seguida ao anúncio do novo mínimo. O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, concedeu entrevista coletiva à imprensa em que fez avaliações pelo governo sobre o novo piso e seu impacto sobre a economia. Considerando-se o número de trabalhadores (48,3 milhões) que recebem o mínimo, estimado pelo Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) em estudo divulgado na tarde de segunda-feira

Tota Guedes diz que 30 prefeitos vão desistir da reeleição na Paraíba

O presidente da Federação dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, prevê que pelo menos 30 prefeitos paraibanos devem desistir de disputar a reeleição neste ano. O motivo, segundo ele, tem a ver com a crise econômica e o consequente arrocho nas prefeituras decorrente dos cortes nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O mandatário não fala em nomes, mas há estimativas de que pelo menos 50 gestores paraibanos estejam encontrando dificuldades para quitar a folha de pagamento. Parte dos servidores públicos de Patos cruzaram os braços nesta segunda. O número é ainda maior segundo a União Brasileira de Municípios (Ubam). A entidade divulgou nota informando que mais de 80% das prefeituras estão sem ter como quitar a folha de pagamento em dia por causa da confinação de redução nos repasses do FPM e aumento do salário mínimo, que passou de R$ 778 para R$ 880. Tota Guedes diz que a situação tende a piorar no mês que vem com o aumento programado para os professores,